segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

IELMO MARINHO/RN: O DESCASO AINDA SEGUE.

O Prefeito de Ielmo Marinho encaminhou, segunda-feira passada (17/02/2014) para a Câmara Municipal, projeto de Lei determinando que durante o período de recesso (férias) os docentes (professores) contratados perderão os direitos de receber seus salários, assim como não terão direito a nenhum benefício.
Em defesa dos professores, o vereador Tarcísio Júnior disse que por ser ele um vereador de oposição, aquele ato não o prejudicaria em nada, mas sim, aos vereadores de situação, que foram quem indicaram alguns destes professores contratados, sem contar que isso é uma falta de respeito com os docentes.
Em defesa, os vereadores da bancada do prefeito argumentaram que o projeto era justo, porque não estava contemplando ninguém, muito pelo contrário, só irá receber, quem de fato estiver trabalhando. E o que se estava fazendo era contendo despesas.
O vereador Tarcísio Júnior contra argumenta dizendo que em vários setores da prefeitura, existem funcionários "fantasmas" ou que estão em casa recebendo sem trabalhar, e se o objetivo fosse realmente este, o que deveria-se fazer era colocar os "fantasmas" e "eternos de férias" para dar expediente, e colocar para fora os que são contratados, sem necessidade, para fazer o trabalho que os que não vão trabalhar deixam de fazer. As pessoas trabalham com planejamento, tem despesas, e no período de recesso estas despesas não somem, eles continuam pagando a energia, água, aluguel e precisam comer. Disse ainda: "Nós, como vereadores, temos que dá exemplo, e se é para conter despesas, vamos começar cortando nossa própria carne, baixando uma resolução na Câmara e abrindo mão dos nossos salários no período de recesso, pois neste período não trabalhamos."
Mesmo argumentando contra, Tarcísio foi voto vencido e o projeto de Lei foi aprovado com o voto de todos os vereadores que apoiam estes desmandos do prefeito.
O escritório jurídico que presta assessoria ao vereador Tarcísio Júnior já foi acionado e está verificando a questão da legalidade deste projeto.



Fonte: www.facebook.com/tarcisio.ribeirojunior

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